Da beleza

Da beleza

Da beleza, sei que não é o que dela dizem.
Nem o que dela fazem ou tentam fazer.
Sei que foge dos clichês, que se está nas tintas para os porquês sejam eles falados em mandarim ou em português.
Sei que tem uma inquietação ou uma serenidade inquieta.
Já passou por muito, a beleza! Já foi espezinhada, mutilada, diminuída, ridicularizada, oprimida, invejada e negada, discutida e até relativizada.
Já passou por muito… e ainda passa!
E por vezes até passa despercebida se não tiver ao peito uma etiqueta a dizer – Esta é uma beleza consagrada!
Da beleza sei, o que dela não querem dizer, nem admitir. Que por vezes é inconstante. Que oscila entre “demasiado intensa ou demasiado distante”; cusada de frieza no seu sentir.
Da beleza, digam o que disserem, eu direi sempre o sublime.
Que sem ela nem o amor nem a liberdade têm graça.
Nem a juventude, nem o entusiasmo nem as borboletas, tem verdadeira possibilidade de existir.
Da beleza sei que resulta um oceano maravilhoso, de águas profundas onde, tanto se pode beber como mergulhar.
Eu, pessoalmente vou lá muitas vezes nadar.

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